Mas porque é que a menina de azul não está a correr?
Somos nós os que estamos atrás do vidro
Os que labutam pelo alcance de um objectivo
Esse, pelos outros combatentes determinado
Mas por ordem dos outros mais ainda
Lá fora todos correm
Porém uma menina avança contra essa norma
Inviolável é a verdade dela
E eu sinto-me prisioneiro cativo
Por o ser e
Por não o poder dizer
Tão facilmente não atingiriam a mensagem
Os meus companheiros de Cela
Continuo activo
Observo enquanto consigo
Deixando a meio da missão escapar
Uma nesga de tentativa de olhar
Posso não ser notado
E de certeza que não serei
Pois aqueles que me acompanham
Não deixarão de prosseguir como eu deixei
Só para observar o que nem sequer consideram
Triste é a Ilusão que causas
Oh serena criatura!
Que crias tal abominação
De fazer ver o que não é
De pensar o que não acontece
De sim quando não
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