domingo, 21 de dezembro de 2008

Inspirações Mayávicas

Mas porque é que a menina de azul não está a correr?

Somos nós os que estamos atrás do vidro
Os que labutam pelo alcance de um objectivo
Esse, pelos outros combatentes determinado
Mas por ordem dos outros mais ainda
Lá fora todos correm
Porém uma menina avança contra essa norma
Inviolável é a verdade dela
E eu sinto-me prisioneiro cativo
Por o ser e
Por não o poder dizer
Tão facilmente não atingiriam a mensagem
Os meus companheiros de Cela

Continuo activo
Observo enquanto consigo
Deixando a meio da missão escapar
Uma nesga de tentativa de olhar
Posso não ser notado
E de certeza que não serei
Pois aqueles que me acompanham
Não deixarão de prosseguir como eu deixei
Só para observar o que nem sequer consideram

Triste é a Ilusão que causas
Oh serena criatura!
Que crias tal abominação
De fazer ver o que não é
De pensar o que não acontece
De sim quando não

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Caça ao Pombo

ode a um mestre
da nobre arte
da mobilidade

Aquele que eu vos venho falar
É besta até mais não
Difícil é de conhecer alguém
Besta por ser e de obrigação

Pior que o outro, o anterior
Mas com esse nem me vou cansar
Raramente as minhas preces são ouvidas
Por quem nem duas letras sabe juntar

O autoritarismo fascista, o poderio
De cedo acaba ligeiro
Quando outros tomam outro caminho
Ele os segue que nem carneiro

Quanto à bravura que não acaba,
Deixo-vos aqui a boa nova:
Irá ter que ficar de queixo caido
Nem que alguém lhe dê uma sova!

re-editado dia 22 de Dezembro de 2008 às 00:53

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Sanidade

"Porra, já disse que gosto de Cães!"
João Alexandre, sobre Álvaro de Campos

"Gosto de vocês, Sãos,
Dão-me pena"
Gosto de sentir a vossa
Ingenuidade
Lacunosa

Gosto de lamber a vossa
Falta de...

Precepção! e inteligibilidade
Daquilo que vós próprios criásteis!*

Gostava de vos ter por perto, Sãos,
De vos saltar e ver o vosso receio
E de vos apertar e ver o vosso toar
E, perdoem-me o devaneio
De vos encostar, costas com chão
Depois adormecer
Sonhar que n'eram vocês os Sãos
Profetizar a minha queda para a Razão


possivelmente continua
(Dez, 22; 01:15)
*última edição
(Jan, 28; 01:09)

quarta-feira, 16 de julho de 2008

surreal

não se pintam dois versos
sem gritar um terceiro
Heróis do mar
Nobre povo
bam
Nação valente e imortal
Levantai hoje de novo
bam bam bam
O explendor de Portugal
Entre as brumas
Da vitória
Óh pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós

rata ta ta ta ta ta ta ta ta ta
Que hadem de te levar à vitória
Pum Pum
Às armas
Às armas
Sobre a terra e sobre o mar
Às armas, às armas
Pela pátria lutar
Contra os canhões marchar
Marchar
Trás!

estímulos

estás aí?
responde
orienta
de que são feitos os meus brincos?
é marfim?
de que são feitos os meus brincos?
e a pulseira?
é marfim?
queria saber se é marfim
será?
tenho fome
é marfim?
come-se?
e os brincos?
dás-me
dou-te?
orienta
será marfim?
pobre...
há café?
este
e as unhas?
dás?
orienta
animal
coitado
aquele?
aquele serve
será?
toma
dás-me?
está assim
é negro
poderá
poderão?
segue
'sim
coitado
estão a ir
ali há um
mas claro
é sempre a subir
é mais claro
está perto do
animal
aquele é mais claro
esse é mais claro
ou emprestas?
estou
digita aí
estou
amoço!
estou
assim
obrigado
.
.
sigo
obrigado
-
-
é
-
.
são
.
.
obrigado
.
.
.
p o r
.
.
.
.
.
e s t e
.
.
.
.
.
.
.
.
.
café

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Debilidadexinh@hx (com uma espécie de mote)

((au au au
como doi
ui ui ui
já passou
ou talvez não...))
Vamos comprar mais roupa?
Compremos!
Já comemos a roupa toda?
Comemos!
Ai coitado de mim
Tão triste, tão amachucado
Venha cá titi, dê-me cá um beijinho...
ai, já passou

domingo, 13 de abril de 2008

sábado, 29 de março de 2008

continuando a alusão à gastronomia...

Só um pouco de pimenta e sal

A escrita corre nas palavras
Bem bonitas, num cordel
Quero ver o há de mal
ouvir palavras de bordel

Logo ali...

Com mais uma pitada,
Fresca logo p'la manhã
O dia está longo e a aurora a sorver
Paninhos de hortelã e a senhora a ferver
Come-se pela pele
Crava-se pelo ar
Entra aos bocados
...
Entra aos bocados
...
Entra
aos
poucos
roucos
e nem prontos
pelos que são mortos
e o que estão pr'a vir
JÁ!
Já foi
Foi agora mesmo,
Logo ali
Agora penso que não devo ver-te ali
ali
ali
ali
...
aqui
ali
...
ali
(já foste ali?)
aqui
...
além
...
..
.
..
...
AGORA PENSO QUE NÃO TE POSSO VER ALÉM
E 'INDA MAIS P'RA QUEM
NÃO POSSO TER ALGUÉM
NÃO POSSO TER ALGUÉM!,
que és tu
...
ÉS TU
...
tu

terça-feira, 11 de março de 2008

Deve Comer-se Sardinhas Antes de Sair de Casa!

Deve comer-se sardinhas antes de sair de casa!
Como é que se pode resistir a mais uma jornada diária
Apenas com um simples carapau?


Deve comer-se sardinhas antes de sair de casa!
Como é que se pode enfrentar
Os perigos dos sete ciclos
Sem cheiro do grelhar,
Sem o sabor tostado
Da pele a rachar
Sem se ouvir o quebrar da espinha
Vertebral


Ai! Que já ficou uma
Presa na goela!


Um simples leite não chega
Para dar aos seus filhos
Se quer ser uma boa mãe
Deve comer-se sardinhas antes de sair de casa!
Temperadas com tomilhos
As bolinhas de pimenta
Mais preta que carvão
Da braseira.
Como é que se pode esquecer o encanto
Da sardinhada de Verão?


(E que outras sardinhadas
As que são incendiadas
Por meros pecadores
Que sem terem uma alma sã
Acordam entre amores
Para a sua vida de pecadores
Sem comer uma sardinha de manhã!)

segunda-feira, 10 de março de 2008

teste

dah-dit-dit-dit dit dah-dah dah-dit-dit-dit-dit-dah
dit-dit-dit-dah dit-dit dah-dit dah-dit-dit dah-dah-dah dit-dit-dit
dit-dah
dah-dit-dah-dit dah-dah-dah dit-dit-dah dit-dit-dit-dah dit dit-dit-dit
dit-dit-dah-dit dit-dah-dit dit dit-dit-dit dah-dit-dah-dit dit-dah dit-dit-dit
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr