as harmonias não são tão harmónicas
os ritmos não são tão rítmicos
as cadências misturam-se com as reverberações das paredes técnicas de betão colorido de preto
os sons tornam-se manifestos longínquos de outras idealizações que aquelas que se passam por detrás e, portanto, se sobrepõem, dando a conhecer um produto final de intelectualização que será tão semelhante àquele que se passa do outro lado (à frente) quanto o profissionalismo daqueles de trás
e sonham:
será que à frente é diferente?
será que as harmonias são, de facto harmónicas?
e os ritmos, serão eles rítmicos?
conseguir-se-ão distinguir as tais cadências, serão elas concluintes ou serão que deixam pairar uma desconfiança de não-final?